Eichmann y la incapacidad de pensar: alienación del mundo y del pensamiento en Hannah Arendt
Palabras clave:
Arendt, Hannah, 1906-1975, Eichmann, Adolf, 1906-1962, Totalitarismo, Ideologia, Pensamento, Alienação (Psicologia social), Ciência política - FilosofiaSinopsis
O ponto de partida deste livro é o caso Eichmann, tal como analisado por Hannah Arendt em Eichmann em Jerusalém (1963), obra que resulta de sua participação no julgamento do ex-tenente-coronel da SS responsável pela logística de transporte dos judeus para os campos de concentração e extermínio durante o regime nazista na Alemanha. Conforme mostra o autor, o descompasso entre a monstruosidade dos crimes que Eichmann ajudou a perpetrar e a sua figura perante o tribunal – que não pareceu monstruosa ou maléfica a Arendt, mas completamente normal e até medíocre –, levou-a a cunhar a expressão banalidade do mal. Com tal noção, Arendt designa um novo tipo de mal, o qual não é causado por motivos torpes, instintos corrompidos ou por uma vontade maligna, e sim pela obediência ao dever de ofício ligada a uma recusa do agente em pensar naquilo que faz. Com o objetivo de compreender quais são as condições que propiciam essa incapacidade ou ausência de pensar (thoughtlessness), o autor examina, dentro do arcabouço teórico de Arendt, como não só os regimes totalitários, mas também a própria Era Moderna, produzem a experiência da solidão (loneliness) no interior da sociedade de massa. Tal experiência prejudica a instauração de um
mundo comum no qual possa se afirmar a pluralidade humana, condição para o exercício da capacidade de agir, sentir e também de pensar.
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Aprovado pelo EDITAL No. 01/2020 – PPGFIL/UNESP - Publicações de livros autorais e tradução de artigos científicos aceitos para publicação
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