Iluminando la cara oscura de la luna: homenaje a Roberto Cardoso de Oliveira

Autores/as

Christina de Rezende Rubim (ed)
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus de Marília, Departamento de Sociologia e Antropologia

Palabras clave:

Antropologia, Antropologia pré-histórica, Etnologia

Sinopsis

A IXª Jornada de Estudos de Ciências Sociais, pela primeira vez, teve como objetivo dialogar com a obra de um antropólogo. O professor Roberto Cardoso de Oliveira, autor fundamental na construção institucional da antropologia brasileira, é responsável pela formação de várias gerações de antropólogos atuantes hoje em todos os cantos do Brasil e exterior. Discutir a obra de Cardoso de Oliveira é também repensar criticamente a história da disciplina entre nós, abordando os aspectos fundamentais do seu pensamento, de sua trajetória acadêmica, influências e polêmicas ao qual o autor não ficou isento. Podemos dizer que esse evento foi um divisor de águas para o campo da antropologia na Faculdade de Filosofia e Ciências. O professor permaneceu uma semana em Marília dialogando com os nossos convidados e alunos, ouvindo humildemente suas críticas e contribuições. Nossos alunos se surpreenderam com o que viram e participaram da organização, filmagens, conversas, palestras e da oficina de antropologia visual oferecida por Cornelia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha que foi editada pelo Laboratório de Antropologia Social-PPGAS/UFRGS e distribuída juntamente com o livro organizado pela professora Christina de Rezende Rubim, também coordenadora geral do evento. Infelizmente, em julho de 2006, Roberto Cardoso de Oliveira faleceu sem desfrutar do produto desse evento que ficou para ele, como um momento de emoção intensa, rememorando sua vida, sua obra, seus alunos e o encontro com as novas gerações. Como pessoa e mestre, sempre foi uma referência, não somente pelos seus textos, mas pela sua presença como professor, ensinando e nos instigando intelectualmente.

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Biografía del autor/a

Christina de Rezende Rubim, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus de Marília, Departamento de Sociologia e Antropologia

Possui Graduação em Ciências Sociais (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal do Paraná (1984), Mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (1991) e Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1996) e Pós-Doutorado na Universidade de Salamanca e Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha. Recebeu o prêmio de Inovação do Ensino de Graduação em Antropologia pela ABA/Ford em 2006. Atualmente é Assessora de Avaliação do Ensino Superior Brasileiro do Mec/Inep e Professora Assistente Doutora da UNESP/FFC, campus de Marília. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em História da Antropologia no Brasil e Teorias Antropológicas. É também sócia da Associação Brasileira de Antropologia desde 1992 e membro de sua Comissão de Ensino de Antropologia nas gestões 2004-2006, 2006-2008 e 2008-2010.

Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Departamento de Antropologia

Possui graduação em Ciências Sociais (1986) e em Direito (1988) pela Universidade de São Paulo; mestrado e doutorado em Antropologia Social por essa mesma Universidade (1994 e 2002, respectivamente), na qual, desde 2003, é professora no Departamento de Antropologia e, desde 2008, coordena o NADIR - Núcleo de Antropologia do Direito. Trabalha principalmente com os temas: direitos humanos, sistemas de justiça e operadores do direito.

Ana Luiza Carvalho da Rocha, Universidade Feevale, Instituto Ciencias Humanas, Letras e Artes/ICHLA

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1978), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1985) e doutorado em Antropologia – Université de Paris V (René Descartes) (1994) Pós-doutorado no “Laboratoire d’Anthropologie Visuelle et Sonore du Monde Contemporaine », Université Paris VII em 2001. É antropóloga da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Antropologia visual e sonora, com ênfase na pesquisa com coleções etnográficas, estética urbana e memória coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: trajetórias sociais, narrativas biográficas, patrimônio etnológico, estética urbana, antropologia visual e sonora, formas de sociabilidade. Coordenadora de Pesquisa do Banco de Imagens e Efeitos Visuais do Laboratório de Antropologia Social e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas e Culturas Contemporâneas no PPGAS, IFCH e ILEA, UFRGS.

Cecília Maria Vieira Helm

Possui graduação em Ciências Sociais pela UFPR. Realizou Curso de Especialização em Antropologia Cultural no Museu Nacional da UFRJ, coordenado por Roberto Cardoso de Oliveira e participou como auxiliar de pesquisa entre os Tukúna, no Alto Solimões, Amazônia, em projeto de responsabilidade do Prof. Roberto Cardoso (1962). Possui Livre Docência pela UFPR, 1974, Professora Titular Antropologia Social pela UFPR, 1977. Bolsista Pp CNPq. Realizou Pós doutorado Antropologia Política em CIESAS/INAH, na Cidade do México, DF, 1979 a 1980. Membro da diretoria da ABA, 1992 a 1994 e membro do Conselho Editorial do Anuário Antropológico. Foi Professora Visitante do PPGAS/UFSC e Professora do PPGAS/UFPR (1972 a 2009). Pesquisou os Povos Indígenas no Sul do Brasil, notadamente no Paraná. Publicou livros, capítulos de livros, laudos sobre as disputas na Justiça pelas terras de ocupação Kaingang e Guarani. O laudo que elaborou sobre os direitos históricos dos indígenas referentes a parte central da Terra Indígena Mangueirinha, PR contribuiu para que o dr. Juiz Federal reconhecesse a posse indígena e o domínio da União Federal sobre as mesmas. Participou de pesquisas sobre os impactos sociais e ambientais de hidrelétricas para os povos indígenas, junto com S. Coelho dos Santos. Recentemente, ingressou na Academia Paranaense de Letras.

Cornelia Eckert, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Antropologia

Possui Licenciatura (1980) e Bacharelado em História (1981) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS (1985), Doutorado em Antropologia Social pela Paris V - Sorbonne, Université Renne Descartes (1992), Pós-doutorado no “Laboratoire d’Anthropologie Visuelle et Sonore du Monde Contemporaine” na Université Paris VII em 2001. É professora do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordena o Núcleo de Antropologia Visual e o Banco de Imagens e Efeitos Visuais no PPGAS, IFCH e ILEA, UFRGS.

Heloisa Pontes , Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Antropologia

Mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (1986), doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1996), posdoutorado pela Stanford University (2002). Professora livre-docente do Departamento de Antropologia da Unicamp, pesquisadora do Pagu, Núcleo de Estudos de Gênero da Unicamp, bolsista de produtividade em pesquisa do Cnpq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Autora, entre outros, de Destinos mistos: os críticos do Grupo Clima em São Paulo (Companhia das Letras, prêmio Cnpq-Anpocs de melhor obra científica em ciências sociais editada no ano de 1998; prêmio “Alejandro Cabassa” na categoria sociologia, concedido pela União Brasileira de Escritores, em agosto de 2000] e Intérpretes da metrópole. História social e relações de gênero no teatro e no campo intelectual. [Edusp/Fapesp, prêmio Anpocs “melhor obra científica” atribuído em 2011; finalista 53º Prêmio Jabuti - na categoria melhor livro em Ciências Humanas; menção honrosa na categoriaa “Literatura brasilena” (não ficção) da “Edición 53 del Premio Literario Casa de Las Americas 2012”]. Suas pesquisas estão voltadas para a antropologia urbana, a sociologia e a etnografia da vida intelectual, a história social do teatro brasileiro, e as relações entre gênero e corporalidade.

Henyo Trindade Barretto Filho., Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987), Mestre em Antropologia Social pelo PPGAS/Museu Nacional (1993) e Doutor em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (2001). Foi professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas (1990-1994) e do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (1994-2005). Desde 2005 é Diretor Acadêmico da organização não governamental IEB (Instituto Internacional de Educação do Brasil). Suas pesquisas enfocaram o campo das relações interétnicas, as interfaces entre cultura e meio ambiente e as políticas indigenistas e ambientais.

Lilia Katri Moritz Schwarcz, Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Departamento de Antropologia

Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1980), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (1986), doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1993), livre-docência em Antropologia Social pela USP (1998). Atualmente é professora titular da Universidade de São Paulo (2005), editora da Companhia das Letras (onde coordena coleções de não ficção), membro do advisory group - Harvard University, membro do Conselho científico da Revista de História da Biblioteca Nacional, da Revista de Antropologia da USP, da Revista Etnográfica (Lisboa), da revista Penélope (Lisboa), Revista Sociologia & Antropologia (IFCH/RJ). Foi professora visitante e pesquisadora nas universidades de Leiden, Oxford, Brown, Columbia e atualmente é Global Professor na Universidade de Princeton. Tem experiência na área de Antropologia e História, com ênfase em Antropologia das Populações Afro-Brasileiras e História do Império, atuando principalmente nos seguintes temas: Brasil imperial, construções simbólicas, história da antropologia, etnicidade, construções imagéticas e identidade social.

Miriam Pillar Grossi

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1981), mestrado em Anthropologie Sociale Et Culturelle - Universite de Paris V (Rene Descartes) (1983), doutorado em Anthropologie Sociale Et Culturelle - Universite de Paris V (Rene Descartes) (1988) e pós-doutorado no Laboratoire d´Anthropologie Sociale do Collège de France (1996/1998). É professora adjunta IV da Universidade Federal de Santa Catarina desde 1989, foi representante da Área de Antropologia na CAPES (triênio 2001/2004) e Presidente da Associação Brasileira de Antropologia (gestão 2004/2006). Antropóloga atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, violência contra mulheres, homossexualidades e parentesco, ensino de antropologia, história da antropologia francesa e da antropologia brasileira.

Ruben George Oliven

Doutor pela Universidade de Londres, é professor titular do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Lecionou em várias universidades estrangeiras, entre elas a Universidade de Paris, a Universidade de Leiden, a Universidade da Califórnia (Berkeley) e a Brown University. Foi presidente da Associação Brasileira de Antropologia (2000-2002) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (2006-2008). Foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq (2001-2005). Recebeu o Prêmio Érico Vannucci Mendes por sua contribuição ao estudo da Cultura Brasileira. Publicou vários artigos e livros, entre eles A Parte e o Todo: a diversidade cultural no Brasil-Nação (Editora Vozes), agraciado com o Prêmio Melhor Obra Científica do Ano concedido pela Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais e traduzido para o espanhol e o inglês. Foi um dos criadores do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS. Foi um dos fundadores da Revista Brasileira de Ciências Sociais. É editor de Horizontes Antropológicos, revista publicada pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS. Integra o conselho editorial de vários periódicos nacionais e internacionais

Paulo Santilli

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília, Mestre em Ciências Sociais pela UNICAMP, Doutor em Antropologia Social pela USP, com Pós-doutorado pela University of St. Andrews, é Professor junto ao Departamento de Antropologia, Política e Filosofia da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP.

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Publicado

February 13, 2012

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ISBN-13 (15)

978-85-7983-242-0

Fecha de primera publicación (11)

2012

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