
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORAS E
PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO
INFANTIL NO BRASIL:
o que sabemos e quais as contribuições
da teoria histórico-cultural e da atividade de estudo?
Monalisa Gazoli
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORAS E PROFESSORES PARA
A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL
Programa PROEX/CAPES:
Auxílio Nº 0039/2022
Processo Nº 23038.001838/2022-11
Monalisa Gazoli
Doutora em Educação (Unesp-Marília/
SP) e membro do GEPEDEI – “Grupo
de Estudos e Pesquisa sobre Especici-
dades da Docência na Educação Infan-
til” e do grupo de pesquisa Implicações
Pedagógicas da teoria Histórico-Cultu-
ral (ambos vinculados à Unesp-Marília/
SP). Pesquisa principalmente sobre os
temas: Alfabetização, Educação infantil
e Formação de professor para a Educa-
ção Infantil. É autora do livro Série de
leitura Proença (1926-1928) e o ensino
da leitura no estado de São Paulo (Edi-
tora Cultura Acadêmica, 2011); coorga-
nizadora do livro Educação e humani-
zação de bebês e de crianças pequenas:
conceitos e práticas pedagógicas (Editora
Ocina Universitária, 2020); e autora de
capítulos de livros, artigos cientícos e
trabalhos completos publicados em anais
de eventos nacionais e internacionais.
A Educação Infantil ocupou, ao menos entre 2006 e 2019, es-
paço restrito na formação inicial do pedagogo (atual locus de for-
mação dos professores e das professoras para essa etapa escolar).
Nesse livro (resultado de tese de doutorado em Educação – PPGE
Unesp-Marília/SP) aborda-se essa realidade e defende-se que a “ati-
vidade prossional/de estudo” contribui à formação inicial de profes-
soras e professores para a Educação Infantil à medida que possibilita o
desenvolvimento do pensamento teórico dos graduandos essencial à
compreensão dos fenômenos educativos por meio de generalização,
abstração, análise e síntese. Assim, esses têm a oportunidade de desen-
volver a capacidade de agir sobre os fenômenos educativos para além de
suas aparências imediatas, estabelecendo princípios generalizados de
ação mediados por abstrações teóricas. O desenvolvimento do pensa-
mento teórico possibilita, portanto, articular teoria e prática (unidade
formativa), pois o agir é subsidiado pelo pensar que considera não ape-
nas o fenômeno observável, mas o conjunto de relações que o constitui.