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Pibid: “iniciação à docência” ou “iniciação à ciência da docência”?
Objetivo da atividade Descrição sucinta da atividade Resultados alcançados
2. Participar de reuniões quinzenais, com
a intenção de planejar as aulas na escola
parceira, bem como estudar a funda-
mentação teórica do subprojeto.
2. As reuniões quinzenais iniciavam-se
com uma reexão sobre a prática pedagó-
gica e, após este primeiro momento, eram
sempre divididas em: a) compartilhamen-
to de experiências na escola parceira; b)
estudo epistemológico sobre educomuni-
cação; c) planejamento quinzenal de aulas
na escola parceira; d) demandas que não
constavam da agenda.
2. Estes encontros foram muito importantes
porque, no momento do compartilhamento
das experiências vividas na escola parceira,
os alunos bolsistas compreendiam que os
desaos que haviam enfrentado na semana
não eram únicos de seus grupos, mas de
todos os outros colegas. Assim, os grupos
se autoalimentavam, tanto em motivação
quanto em ideias teórico-pedagógicas.
Além disso, o estudo pontual sobre Edu-
comunicação expandia as possibilidades
de ação tanto em sala quanto fora dela,
aprofundando o vínculo entre os alunos da
educação básica e os pibidianos.
3. Analisar o plano de ensino e o material
didático fornecido pela Secretaria de
Educação do Estado de São Paulo – em
parceria com os professores superviso-
res – com a intenção de contextualizar o
aluno bolsista da grade curricular com a
qual trabalharia no projeto.
3. Assim que o plano de ensino e o material
didático do município foram solicitados aos
professores supervisores, imediatamente
foram entregues aos pibidianos que, a
princípio, caram impressionados com a
quantidade de “conteúdo” do material. Após
um planejamento estratégico entre o que
deveria ser trabalhado na escola e as neces-
sidades sociais dos alunos da escola parceira,
traçou-se um plano de ação elaborado a
partir de um trabalho educomunicativo.
3. Notou-se a quantidade relevante de
conteúdos com os quais se trabalha na
educação básica, principalmente na
questão de produção de texto associada
à gramática. Isso gerou nos bolsistas
uma preocupação maior com a própria
formação, com a sua própria necessidade
de embasamento gramatical e textual, a
m de que possam contribuir de maneira
mais competente com a formação dos
alunos da educação básica.
4. Observar o dia a dia em sala de
aula e atuar nela, com a intenção de
tomar conhecimento das demandas da
educação básica no ensino público e
propor intervenções contextualizadas às
necessidades locais.
4. Os alunos bolsistas, observando o ritual
escolar, tiveram que pensar em estratégias
para a criação de vínculo pessoal, antes de
qualquer atuação pedagógica. Prepararam
dinâmicas, levaram premiações para peque-
nas gincanas em sala para, só depois, con-
seguirem o sucesso acadêmico que haviam
esperado logo no primeiro dia de observação.
Também mostraram interesse pelo alunado,
questionando-o sobre suas necessidades
pessoais e coletivas, oferecendo oportunida-
des de superação frente à construção de um
programa de rádio que compartilhasse – e
resolvesse – estas demandas.
4. Os bolsistas notaram que nem sempre
se faz necessária a aula expositiva para
a solidicação de um conceito e que
os próprios alunos sinalizaram estar
cansados desse formato de ensino-
-aprendizagem. Também perceberam
que uma abordagem lúdica – como a
produção de um programa de rádio, por
exemplo – não pode ser desprovida de
fundamentação teórica, de intenções
cognitivas e acadêmicas.