SEMIÓTICA DOCUMENTAL
aspectos contextuais, teóricos
e interdisciplinares
CARLOS CÂNDIDO DE ALMEIDA
SEMIÓTICA DOCUMENTAL
aspectos contextuais, teóricos e
interdisciplinares
São Paulo/Cultura Acadêmica
2020
CARLOS CÂNDIDO DE ALMEIDA
SEMIÓTICA DOCUMENTAL
aspectos contextuais, teóricos e
interdisciplinares
Lucinéia da Silva Batista | Bibliotecária
CRB SP 010373/O
Cultura Acadêmica é selo editorial da Editora UNESP
Ocina Universitária é selo editorial da UNESP - campus de Marília
Editora aliada:
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS - FFC
Diretor
Vice-Diretor
Célia Maria Giacheti
Neusa Maria Dal Ri
Rosane Michelli de Castro
Almeida, Carlos Cândido de
A447 Semiótica documental : aspectos contextuais, teóricos e interdisciplina-
res / Carlos Cândido de Almeida. – 1. ed. – Marília : Ocina Universitária ;
São Paulo : Cultura Acadêmica, 2020.
262 p.; 23 cm.
Inclui Bibliograa.
ISBN 978-65-86546-89-7 (Digital)
ISBN 978-65-86546-75-0 (Impresso)
1. Organização da Informação 2. Linguística 3. Semiótica 4. Ciência da
Informação. 5. Documentação. I. Título.
CDD 025.04
Ficha catalográca
DOI: https://doi.org/10.36311/2020.78-65-86546-89-7
pelo entusiasmo com os problemas semióticos
Às minhas crianças Nãna (Camila),
Pipa (Soa) e Janjão (João)
19
223
335
471
91
91
97
150
161
7193
203
235
253
261
1
conhecimento na sociedade supõem o tratamento da
informa
introdução
10
,
conhecimento. Nesse sentido, e concordando com a
carlos cândido de almeida
11
documentos. Os
Ciência da Informa
grosso modo
processamento e transmissão de dados.
introdução
12
ou ciclo informacional, em outros termos, “fases pelas
A cadeia informacional pressupõe a cadeia
carlos cândido de almeida
13
Com efeito, o exame dos processos relacionados
introdução
14
são a europeia
1
e a estadunidense
2
, porém
carlos cândido de almeida
15
mesmas características.
conhecimento dos especialistas no assunto, entrou em
introdução
16
ão do curso de
do país. Contudo, o entendimento
semióticos nos processos informacionais em outros
em especial, a dedicada aos problemas relacionados ao
carlos cândido de almeida
17
A interdisciplinaridade
3
interdisciplinar foi um de seus postulados iniciais,
procurasse destacar as linhas, os teóricos e os conceitos
teorias semióticas têm estado presentes no campo das
introdução
18
da Semiótica.
amplamente conhecidos.
Em trabalhos anteriores, foi proposta uma leitura
4
. Não obstante, muitas teorias
carlos cândido de almeida
19
referenciais teóricos e elementos conceituais para
especialistas
espanhóis permitiu conhecer as linhas da Semiótica
mais presentes na Espanha, bem como a ideia da
recente pela Semiótica
A Espanha compreende uma comunidade
mais adiante neste relatório. Guimarães, Sales e
introdução
20
pertinentes ao contexto brasileiro.
elementos para a compreensão da proposta denominada
Semiótica Documental
.
linhas para se compreender um pouco mais da
carlos cândido de almeida
21
2
o campo semiótico
24
cultural.
outros comentadores contemporâneos com importantes
separou o campo semiótico de outras disciplinas,
comunicabilidade próximos ao cultural. Assim, na
acep
não antropocêntricas. A ideia de campo parece muito
bem acertada, embora a ênfase ao antropocentrismo
carlos cândido de almeida
25
se denominou teorias semióticas híbridas, referentes
peirceanas, não responderiam aos problemas teóricos.
Assim, as , e
teorias híbridas
peirceanas, não peirceanas e híbridas no campo da
o campo semiótico
26
bem articulados.
no trato dos temas.
Sendo assim, uma teoria não peirceana, pode
teórica peirceana. Teorias semióticas contemporâneas
mas também permite o reconhecimento da coexistência
carlos cândido de almeida
27
não compartilha ou até
Peirce
7
Teóricas.
8
o campo semiótico
28
de uma ou mais ramos elencados anteriormente.
obra , de Santaella
O método
, da mesma autora
Sendo assim, a Semiótica seria mais bem a doutrina
carlos cândido de almeida
29
logía
diferente de uma compreensão semiótica da dinâmica
o campo semiótico
30
estruturalista da Semiótica é fundamental o conhecimento
teorias semióticas apareceram, durante o início do século
carlos cândido de almeida
31
décadas de 1930 e 1940.
Os fundamentos da teoria de Morris estão
social e da teoria interacional simbólica de G. Mead, do
e um interpretante
Além de Greimas e demais autoridades da
o campo semiótico
32
marcadamente híbrida, a teoria semiótica da cultura ou
uma obra de arte e muitos outros produtos
Esse campo é constituído por teorias híbridas, como é o
elencadas anteriormente subsidiam um panorama
carlos cândido de almeida
33
Contudo, pontos de interdisciplinaridade, ainda
Documental.
3
das ideias de Otlet foi fundamental e tem marcado a
não é muito comum na Espanha, pois a expressão mais
ou para
.
pari
passu
a documentação na espanha
36
do país, sem esse detalhamento a compreensão das
alunos matriculados no ensino superior eram mulheres,
cento eram de Direito e Medicina, e apenas 13,9 dos
carlos cândido de almeida
37
realidade.
cento. Isso também é acompanhado pelo incremento de
a documentação na espanha
38
taxa de natalidade diminuiu, em contrapartida, os dados
Catalunha, Madrid, País Vasco e Valência.
comunidade de Castilha e León e de Extremadura
carlos cândido de almeida
39
ão se
uma forte ditadura de alinhamento fascista liderada
9
.
a documentação na espanha
40
la formación de bibliotecarios capaces de
carlos cândido de almeida
41
contexto recente.
. Por ocasião da
na sociedade contemporânea. De certo modo, isto foi o
10
a documentação na espanha
42
Outros fatos de especial interesse sobre a
•
do
Bibliotecas
•
y Bibliotecarios
•
•
•
•
•
carlos cândido de almeida
43
•
•
•
a discussão, de autoria de Nuria Amat, professora
,
também destacado anteriormente por García Marco
a documentação na espanha
44
, de 1942 a 1973, a escola
del desarrollo de las distintas profesiones, asi
los cauces necesarios para la promocion de los
carlos cândido de almeida
45
disso, relacionou de modo político os campos de
conforme a los planes de estudios elaborados
sometidos a la aprobación del ministerio de
a documentação na espanha
46
local de trabalho e em cursos isolados. O monopólio da
das humanidades.
o autor, em 1971, foram defendidas as teses dele próprio,
carlos cândido de almeida
47
no princípio dos anos 1990, foram defendidas as teses
11
a documentação na espanha
48
de aprofundamento das especialidades
primeiro ciclo de apenas dois anos, tais cursos poderiam
oferecer a licenciatura com mais um ano acadêmico.
O Real Decreto n. 1497/1987 estabelecia também a
matérias ofertadas durante a semana
carlos cândido de almeida
49
se entende por estrutura curricular do curso, e crédito,
Também foram estabelecidas as disciplinas troncais
A maioria dos cursos de diplomatura em
a documentação na espanha
50
estudios se diseñaron fundamentalmente
salidas profesionales en un con
carlos cândido de almeida
51
a documentação na espanha
52
12
2002b, p.
n. 912/1992.
La licenciatura abordaba fundamentalmente
carlos cândido de almeida
53
os sistemas de ensino nacionais europeus, como o da
a documentação na espanha
54
especialistas e cientistas a outros centros de excelência
Para el coordinador del CSIC, “el
comportamiento del Gobierno de España en
Não somente no campo da ciência, mas em âmbito
países da Europa.
carlos cândido de almeida
55
Título
a documentação na espanha
56
13
.
e
los
carlos cândido de almeida
57
14
.
acordo ao Real Decreto 1393/2007.
información
a documentação na espanha
58
supostamente uma repercussão na oferta de cursos
Tais elementos apresentados fornecem uma leitura
de García Marco,
de consolidación de los estudios, después de
carlos cândido de almeida
59
internacional como en el español.
una economía mundial profundamente
resultado de su espectacular crecimiento,
a documentação na espanha
60
por outros departamentos etc.
matrículas de mestrado e doutorado se mantêm, e
no mercado de trabalho ou na docência em cursos
tenham obtido o resultado esperado ainda.
carlos cândido de almeida
61
Nesse boom
documentalistas. Também se alia ao fato da entrada nos
a documentação na espanha
62
do tempo, afetou a procura pelos cursos.
Entre as correntes da
carlos cândido de almeida
63
consensual.
Documentación puede entenderse como
del documento como fuente de información
Na Espanha, a despeito de o reconhecimento de
em outras partes do mundo ocidental, especialmente, as
a documentação na espanha
64
,
e culminando no trabalho de
Essa forma de entender de maneira plural
unânime sobre as de outros países. Desse modo, os
de referenciais históricos, políticos e sociais.
Como Ciencias de la Documentación, esto
técnico, se comunican
de fuente de información para la obtención
carlos cândido de almeida
65
além de outros interessados ao estudo do processo
transmisión de las fuentes para la obtención
Desde el primero de los supuestos, el término
<<documentalista>> comprende de hecho
a documentação na espanha
66
carlos cândido de almeida
67
título
[...] Documentación es rama del saber
a documentação na espanha
68
disciplinas independentes tampouco foi comentado.
importância da disciplina perante outros campos
carlos cândido de almeida
69
pode ser notado no trabalho recente de García Marco,
término
estudios, pero al menos era reconocido por
se. Por otra parte, el término
público de estudiantes de
títulos de
nuestros clientes tradicionales, pues aparecen
claramente inscritos en los campos de la
superdimensiona durante um período crítico para
a semiótica na espanha
70
17
4
como a e
a .
A ,
a semiótica na espanha
72
18
.
, desde 1992
19
.
carlos cândido de almeida
73
mucho
esos han ido interpenetrando
a semiótica na espanha
74
,
Rubén Darío
dos formalistas russos.
a su consideración
como , reconoció la
saussurianas ,
habla,
, distaxiapolisemia, también de
, la distinción
entre o , entre
,
,
carlos cândido de almeida
75
marcado, ,
primario, terciario, etcétera.
Espanha, bem antes dos estudos semióticos peirceanos
Espanha.
La palabra no expresa una idea sino una
toro. La palabra no es pues un
ideal, sino
esto es, el elemento sonoro toro
a semiótica na espanha
76
centro de busca de teorias. As obras de Gardin retomam
carlos cândido de almeida
77
20
. O primeiro
discurso.
também se deu nessa mesma década. Em manuais deste
a semiótica na espanha
78
mais importante é entender a Semântica como teoria
mundo.
carlos cândido de almeida
79
a semiótica na espanha
80
de Charles Morris na década de 1940.
carlos cândido de almeida
81
espanhóis.
ou mesmo terceiro plano, pois poderia muito bem ser
a semiótica na espanha
82
a la descripción del
a diferencia de
anteriores,
aparece mesmo é no início dos anos 1970 com a difusão
do estruturalismo,
carlos cândido de almeida
83
Com efeito, o aparecimento da Semiótica na
semiose de Morris.
Acaso se recorresse a uma panorâmica da Espanha,
a semiótica na espanha
84
de Espanha, e era representado pelos especialistas María
Espanha destinada a abordar os trabalhos de Charles
, de 1978.
estruturalismo e os temas de interesse eram o trabalho
said the Spanish semiotics consists more of
carlos cândido de almeida
85
Em menor medida, também se encontram as
nos anos 1980.
de Peirce e sua Semiótica ao entrarem na Espanha.
pelo periódico
de estudios peirceanos en espanhol, pero su
a semiótica na espanha
86
pensamento peirceano, em especial da Semiótica. Na
um profundo conhecimento dos trabalhos de Peirce
conhecedor das teorias de Peirce, tal como se depreende
Reciba el Sr. Peirce, con las escusas por los
Esse distanciamento do interesse espanhol
pelos estudos de Peirce parece ser surpreendente, se
carlos cândido de almeida
87
21
.
Com efeito, Peirce era um desconhecido, apesar de
O nacionalismo espanhol, tal como destacado também
a semiótica na espanha
88
isolamento político e teórico apareceu como uma
Semiótica.
mesma enciclopédia, de 1933. Contudo, somente em
sobre a Semiótica de Peirce.
Como assinalado anteriormente, a obra de Antonio
,
de licenciatura
referido trabalho foram apresentados os conceitos de
proceda de un estudiante de licenciatura es
Diante do contexto apresentado, os autores
carlos cândido de almeida
89
pode ter condicionado também, indiretamente, a falta de
interés, pero en España en
crecimiento
Peirce. Esa es la situación, no sé exactamente
allí
a semiótica na espanha
90
lo
do estruturalismo francês demoraram a aparecer na
em meados dos anos 1980. A retomada dos temas
5
se este expediente para fundamentar conceitualmente o
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
92
de lospueden encontrarse en
Interpretación de un
carlos cândido de almeida
93
aludido anteriormente.
sendo discutidos e analisados. Nas normas, os termos
assim se encontra.
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
94
As duas primeiras aparecem como exemplos da “ciencia
dos museus.
ciência em detrimento da expressão “ciencia de la
carlos cândido de almeida
95
tratamento dos conceitos semióticos peirceanos e não
peirceanos, pode ser encontrado também fora das
normas.
Os temas de semiótica foram tratados de maneira
El estudio de los el
de los
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
96
sin conocerlos bien. El estudio de
losel de la ciencia de los
.
tradición europea la palabra Semiótica se
carlos cândido de almeida
97
a Semiótica é explicada, além de um uso consciente
de seus conceitos para compreender os problemas da
possui uma característica comum, a de informar acerca
dos conceitos semióticos, mas não construir sobre eles
do conhecimento.
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
98
é uma “disciplina”
del saber
expressão criado para, de um lado, o controle, por outro,
carlos cândido de almeida
99
éste no pueda existir si el documento
dentro e fora da Espanha.
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
100
carlos cândido de almeida
101
de estrutura e sistema relacional, para compreender
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
102
La estructura de la Documentación, como
estructura de la producción de información,
de las ideas por parte del productor, como
estructura de la representación del discurso
na Espanha.
carlos cândido de almeida
103
especialmente interesado por las funciones
ão estruturalista, pois prescinde
exemplo, por um texto. Desse modo, um alinhamento
com a te
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
104
te
por Garc
carlos cândido de almeida
105
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
106
La Documentación es fundamentalmente
primordialmente em las denominadas
de la Documentación escasamente
una teoría documental desde la aproximación
e tem contribuído para os campos das Ciências da
distinto autor.
carlos cândido de almeida
107
Sonproponen una aproximación
conhecimento, plasmada nos documentos e acessada
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
108
domínio. Essa é, no entanto, apenas uma
ão do campo.
carlos cândido de almeida
109
de interdisciplina, pois se apropria de conceitos da
assim como a de muitos autores brasileiros.
Contudo, dissentindo das autoras em um aspecto,
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
110
Documental pode sustentar a tese de necessidade de
depois passaram aos unitermos representados por
carlos cândido de almeida
111
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
112
a partir de fundamentos conceituais
carlos cândido de almeida
113
éstas
Si bien se deben tener en cuenta tanto la
Quadro 1 -
Dimensões da
macroestrutura
Microestruturas.
Sintaxe e semântica das frases e
Macroestruturas parciais.
Estruturas semânticas parciais.
Superestrutura.
Ordem das macroestruturas no texto.
Semântica
as estruturas anteriores e inferiores necessitam dessas
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
114
ântica. Assim
como apontou em seu estudo,
carlos cândido de almeida
115
autora,
falsas interpretaciones por su posible acepción
22
Nesse sentido, apresentou como fundamental o
sentido, a autora relaciona processos fundamentalmente
processo de inferência do assunto, reconhecimento da
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
116
No contexto espanhol, mesmo com os
ística
Moreiro
relacionados ao assunto foram assumidos pela ideia
Nessa mesma dire
carlos cândido de almeida
117
documental e Semântica documental.
Entre as tarefas da Semântica documental estaria
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
118
cimento do domínio,
En los tesauros al uso las relaciones
acuerdo con una nutrida lista de relaciones
carlos cândido de almeida
119
ilustrou com o conceito de e
musicais
do conhecimento, especialmente a teoria do domínio de
apriorística de relaciones conceptuales,
no es pueda o se deba hacer una lista de
de hecho es la forma habitual de proceder. Lo
no representan con precisión las necesidades
de nexos conceptuales de una determinada
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
120
E
dichos supuestos diseñadores fue un
la representación adecuada de un campo
impactar no desenho de tesauro de uma maneira
carlos cândido de almeida
121
documentales del sistema de información
documentales
O método proposto para responder a essa tendência,
[...]
la recuperación de la
A proposta da Semântica documental, tal como
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
122
as alusões a uma Semântica Documental são esparsas
detrimento de
Em um estudo sobre a estrutura semântica dos
carlos cândido de almeida
123
Contudo, os tesauros possuíam uma consistência
tesauros. Contudo, os tesauros estão relacionados
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
124
conocimiento en abstracto [...] Pero tampoco
páginas web
concretas que aparecen en la red, pues para
todos los ámbitos.
carlos cândido de almeida
125
a cabo os documentalistas no contexto da Internet,
sentido amplio se compone no sólo de unas
transformación, producción… difícilmente
tradicional excepto si hablamos
de los profesionales del artístico.
apenas extrair a melhor compreensão e encontrar o
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
126
depender de um teórico tomado isoladamente.
documentais. A partir do conceito de Otlet de Ciência
de los métodos aplicados
carlos cândido de almeida
127
estrutural.
anos 1990 foi o nascimento dos cursos de licenciatura
inminente, pero a pesar de tener aprobadas
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
128
e de dados, a autora destaca a importância destas
carlos cândido de almeida
129
como el descubrimiento de conocimiento,
datos estructurados, en bases de datos
la extracción de conocimiento a partir de
almacenados en las bases de datos textuales,
minería de texto son técnicas de
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
130
En relación con lo anterior, la minería de la
de textos con el propósito de establecer
los sistemas dedicados a
carlos cândido de almeida
131
nos encontramos ante un prometedor
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
132
abrindo um campo repleto de possibilidades para a
como un procedimiento computacional a
un mismo
carlos cândido de almeida
133
sistema de representación computacional
Este mecanismo se puede representar en la
e seria aplicado a diferentes contextos, em especial,
corpus
léxicos
resultado se puede considerar satisfactorio.
léxicos
técnicas
tienen una limitación sólo
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
134
carlos cândido de almeida
135
Quadro 2 -
DISCIPLINAS UNIDADES PRODUTOS
Sintaxis
Analisador semântico
.
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
136
entre
difusión de la información”.
automatice
carlos cândido de almeida
137
taggers,
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
138
para los documentalistas como para los
se apresenta apenas no papel de ente consumidor.
precisa ser acessada independentemente do idioma do
menos conhecidos dos documentalistas, em especial, o
carlos cândido de almeida
139
estremenho,
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
140
tesauro sobre comércio exterior. Os autores criaram um
compõem um tesauro.
Instituto Espanhol de Comércio Exterior da Espanha
formam a base de dados do instituto. Para tanto,
Term
carlos cândido de almeida
141
O estudo dos autores demonstrou como é difícil
, por
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
142
dos procedimentos manuais, com a sua base em
carlos cândido de almeida
143
extrai elementos para conceber os modelos e as teorias
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
144
humana.
entre outros.
carlos cândido de almeida
145
domínio de referência ou de um contexto relacional
Não obstante, atualmente, os sistemas de
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
146
mais consolidadas.
Contudo, os autores reconhecem a importância dos
propriamente documental.
os discursos e expressões metafóricas, decorrente de
polissêmico ou metafórico. Apesar disso, existem
propostas de tratamento desses textos no campo
carlos cândido de almeida
147
mais promissoras correntes relacionadas ao estudo
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
148
Decorrem também desse debate os estudos sobre
uma comunidade.
carlos cândido de almeida
149
sentido externo.
uma trama coesa, representam a pluralidade dos temas
desdobramentos coerentes sob uma mesma linha teórica,
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
150
carlos cândido de almeida
151
matéria.
Semiótica.
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
152
Os teóricos aportados são, em sua maioria, espanhóis.
documentalistas estão preparados para conhecer e tratar
carlos cândido de almeida
153
com outras ciências como a Semiótica e a
documentos.
ín
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
154
ressaltar a necessidade de delinear os fundamentos de
ão,
para analisar o discurso como um todo, e procurou
com o estabelecimento de aportes conceituais para
a compreensão dos modelos actanciais, em especial, a
carlos cândido de almeida
155
termos e assuntos.
ao conhecimento da autoridade e do contexto no
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
156
museos tradicionais, suelen estar concebidas ente
carlos cândido de almeida
157
para su contemplación en
teorias linguístico-semióticas na documentação na espanha
158
em realidade, uma fonte de oportunidades, problemas e
carlos cândido de almeida
159
De acordo com Lloret Romero e Canet Centellas
son entre
otras una representación de las posibilidades
CANET CENTELLAS, 2008a,
principal proposta estritamente peirceana no campo da
6
a consecuencia de una acumulación de
a menudo contrarios a la expansión del
así, éstas
no exterior.
a semiótica documental
162
de 1980 na Espanha.
essas tendências teóricas nasceram e se expandiram
semióticas na Espanha não contaram com um contexto
carlos cândido de almeida
163
ser citados os trabalhos de suma importância de Moura,
a semiótica documental
164
semiótica analisada é fundamental para os sistemas de
Na mesma linha de conta, foram de fundamental
conceitual de Peirce em muitos desses trabalhos, não foi
Documenta
carlos cândido de almeida
165
a Semiótica de Peirce
23
documental”, não indicou as possibilidades de síntese com
a semiótica documental
166
como discussões da história da Semiótica Documental a
Em resumo, o ensaio histórico da Semiótica Documental
la Semiótica peirceana. Para la elaboración del
1970.
carlos cândido de almeida
167
aproximaciónadecuada sería la
prematuramente em uma disciplina durante os estudos
sea, era un adelantado, era un adelantado.”
Em 1981, defendeu a tese de doutorado na
não publicado.
a semiótica documental
168
titulares para a Diplomatura
disciplinas ,
I
As disciplinas e ística
,
, . Esse
carlos cândido de almeida
169
señalar tres referentes destacados, si bien
menos conocidos en el
Semiótica documental.
Tras su publicación em 1980 de su obra
,
a semiótica documental
170
de los 90 relacionadas con el
corpus
conexões disciplinares e trabalhou em muitas outras
carlos cândido de almeida
171
de Otlet.
se insertan dentro de la teoría del
acepción, su marco es el de la Semiótica
dominio
recientemente llamadas Ciencias
Para o autor, Otlet citou poucas referências de
a semiótica documental
172
de seus principais pioneiros, Otlet.
carlos cândido de almeida
173
discurso, modelos e técnicas de resumo, tratamento
24
.
ella se asientan las bases de la concepción
documental toma como pressuposto o problema
nos primeiros anos da década de 1990 por todos os
a semiótica documental
174
sin ciencia en el sentido
Distendida, por el momento, teóricamente en
ótico de
e características técnicas para o controle semiótico do
carlos cândido de almeida
175
o panorama da Semiótica Documental, tal como pensada
Para o autor, a disciplina não se confunde com
documentos.
él
Semeiotic
en si falta de consideración decidida radican
a semiótica documental
176
documentales
disciplina.
coordinación, adensada en los de descriptores
carlos cândido de almeida
177
a Semiótica Documental é o marco acolhedor das
escrito ou oral, e por Ciências do Texto compreende pelo
principal reconstituir o papel da tríade recordada pelo
a semiótica documental
178
necessidade de uma leitura dos três planos, portanto,
símbolos, ícones e índices, entretanto, apenas o símbolo
carlos cândido de almeida
179
Texto por Semiótica do Discurso. O referente no contexto
estado de coisas ou acontecimentos, tal como é para
elencadas anteriormente.
bases teóricas para el desarrollo de nuestra disciplina,
a semiótica documental
180
A Semiótica documental contaria com apoio da Teoria
face os problemas do tratamento documental de
Assim, a Semiótica Documental poderia ser considerada
carlos cândido de almeida
181
Contrastando a Semiótica documental com a
Documental Aplicada ou Técnica. A disciplina seria ao
un Arte.
racionalmente
términos,
a semiótica documental
182
Esse aspecto também foi ressaltado por Moreno
Semiótica documental, o de considerar os processos de
expressão “semiose documental” de uma maneira clara
nuestra disciplina una denominación más
abarcadora de sus propósitos: SEMIÓTICA
DOCUMENTAL. Así nombrada, aparecería
MORRIS, entre otros, la semiosis es el proceso
él
únicamente
carlos cândido de almeida
183
en la expresión “Semiótica documental”
semiosis del “arte aplicada” consistente en
de los contenidos documentales. Esa peculiar
documental es un proceso de comunicación,
aparece como proceso de semiosis. En él
contexto espanhol.
a semiótica documental
184
década mais tarde.
carlos cândido de almeida
185
,
dentro de un campo del saber fuertemente
Semiótica documental pode ser entendida como
ou estendida.
La
documental
primeros traen aspectos teóricos e históricos
del contenido, descripción documental,
a semiótica documental
186
como a proposta ultrapassou os limites estruturalistas
A Semiótica Documental, como exposto, seria o marco
carlos cândido de almeida
187
tra
especial, da Semiótica documental, pois os documentos
a semiótica documental
188
documentais. Com efeito, a Semiótica Documental seria
constituída por um complexo de disciplinas e de correntes
estudar ainda, além do tratamento documental de
carlos cândido de almeida
189
em um ramo da Semiótica documental. Nesse sentido,
El Tratamiento Documental de Contenido
cada momento, desde el estructuralismo
éste a las
a semiótica documental
190
assumiram uma linha semiótica ipsis litteris e têm
da Semiótica de Morris.
não se constituiu como disciplina nos currículos dos
cursos de
documental, estas não foram adotadas como pertinentes
sé,
aplicada a la documentación fue el profesor
carlos cândido de almeida
191
pero fuera del marco teórico establecido por
trataram dos eixos essenciais do currículo, apontando
a semiótica documental
192
7
algumas palavras finais
194
também estão entre os principais colaboradores com a
de professores com mecanismos de credenciamento e
carlos cândido de almeida
195
drasticamente.
algumas palavras finais
196
Contudo,
reconhecido como tal pelos especialistas em
em Semióti
na Espanha, como em outros países, depende
mercado de trabalho. Não obstante, no caso espanhol,
carlos cândido de almeida
197
documentalistas.
compreensão dos problemas documentais na década de
semiótico pelos especialistas espanhóis, retrocedendo a
anos 1990.
algumas palavras finais
198
Documental.
éstas han pasado
mais contundente em outros países como Dinamarca
carlos cândido de almeida
199
examinadas.
poucas linhas.
a maior parte dos teóricos com os temas semióticos
algumas palavras finais
200
possuem potencial teórico.
Documental.
carlos cândido de almeida
201
dos documentos e estabelecem normas para a
auspícios de uma Semiótica Documental, superar as
algumas palavras finais
202
uma teoria semiótica estendida.
ou pelo impacto social.
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posfácio
236
ni he leído nada de Semiótica. Entonces, no
Ciencias de la Información […], pero no en
Documentación.
e mesmo a discussão sobre a pertinência do assunto
es el nombre, la denominación “semiótica”.
carlos cândido de almeida
237
sería la ciencia de representar mediante el
ón de los
Resulta una disciplina, o sea,
También, se trata de
una ciencia interdisciplinar con conexiones
E
también. Es
símbolos, entendiendo el documento como
La semiótica
es la explicación de la comunicación, de la
Es la representación
las formas de producción
para comprender otro tipo de realidades, otro
posfácio
238
tipo de sistemas de comunicación, de modos,
dedicado a la Semiótica en el sentido de
cómo representamos la información de una
determinada forma. o casi
En
después para la recuperación. Yo te hablo
representar los documentos, el contenido de
los documentos.
e as correntes teóricas, especialmente a saussureana.
carlos cândido de almeida
239
Ne
momento, no sé si fuera, pero estamos en
más rápido
más rápido.
C
esa es mi sensación. No sé si en España
ámbito
líneas diferentes. El contacto disciplinario
por encontrar respuestas a los problemas
Yo no
más en ese ámbito,
posfácio
240
en el de la semiótica, intentando aplicarlo a
cierto miedo por parte de las personas de
solamente en España, sino también en el
transdisciplinaria. Teóricamente, una
Las relaciones desde mi punto
ni menos, ni
preocupa solo de productos, de procesos.
Son más generalidades que otra cosa. Creo
básico. El básico, y
centrado
carlos cândido de almeida
241
no se han desarrollado métodos de acuerdo
método que
D
teórica sobre semiótica, sobre representación
más
de tipo
sé.
posfácio
242
modas e tendências recentes.
recentes.
pelo desconhecimento de suas teorias, pela estrutura
carlos cândido de almeida
243
Esse fator pode ser tomado como uma das causas
conhecimento.
posfácio
244
Também parecem oportunos os discursos
Recuperación de Información. Al menos
de construcción de textos o de los minitextos,
en
carlos cândido de almeida
245
documental, en mi opinión.
. Y
c
Dentro del
o sea, no el hipermedia sino el transmedia,
como en cada medio, articulan un sistema de
relaciones completamente distintas.
es fundamental en todo. A mí me parece
fundamental, pero como hemos estado
posfácio
246
diseño de sistemas de recuperación como un
A
historia del documento también, documento
desde el aspecto material, desde el aspecto
de la forma, desde el aspecto del contenido.
importantes como
en
directo con lo directo, es decir, relacionadas
con acciones concretas, pero desde el punto
trabalho.
carlos cândido de almeida
247
processos/técnicas e ferramentas.
Figura 1 -
posfácio
248
carlos cândido de almeida
249
principais.
continua amparando teoricamente os especialistas em
Relacionando os conceitos com os teóricos da
entre os teóricos e os conceitos semióticos considerados
posfácio
250
carlos cândido de almeida
251
de interdisciplinaridade declarado. Na literatura,
sentido de compreender os problemas semióticos,
a contento.
notas
254
a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade.
“Aspectos Semióticos dos Processos Informacionais”, oferecida
carlos cândido de almeida
255
manuscritos, publicou uma primeira reunião destes documentos,
. A
referência aos , é feita
notas
256
, em
The
The
, de 1974,
obra
para o espanhol sob o título Obra
9 As e as diplomaturas
Diplomatura e
se
a diplomatura
Assim, depois da Diplomatura
bacharelado. Nesse sentido, um aluno poderia ter uma diplomatura
em e uma em , ou ainda
diplomatura em ou Filología,
e uma em
grado postgrado
sistema europeu ainda continua em processo de reforma.
10
escrito en
carlos cândido de almeida
257
como el Derecho.”
11
do país.
12
13
maiores detalhes consultar
14
notas
258
becas
beca comedor
17
procedimentos de busca de material para este tópico. Primeiro,
carlos cândido de almeida
259
18
2014.
19
20 .
2014.
21
22
como termo, representa apenas uma das fases do processo e não
23
no conhecimento de sua obra.
24
2014.
notas
260
todo modo, as respostas desses especialistas foram extremamente
Carlos Cândido de Almeida
Renato Giraldi
Laboratório Editorial
labeditorial.marilia@unesp.br
Verdana
100
